sábado, 2 de março de 2013

Na batalha, arrependimento e Ebenézer.




 “Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse:  Até aqui nos ajudou o Senhor.” (1 Samuel 7.12)

Na antiga aliança, as batalhas marcam o relato bíblico. Sob a luz no novo testamento, também travamos severas batalhas. Não mais contra filisteus, agora a nossa luta é contra os principados e potestades, mundo e pecado, e contra nós mesmos. Do terceiro ao sétimo capítulo do primeiro livro do profeta, juiz e sacerdote Samuel, está registrado uma batalha que nos encoraja muito nas nossas lutas travadas de hoje. Esperança, arrependimento e ajuda do Senhor marcaram essa batalha épica, e pode marcar sua batalha também.


  • ·         Esperança sucedida pela frustração.

          
  Israel vai perdendo a batalha para os filisteus. Então, a Arca do Senhor é trazida para a batalha.O povo de Deus enche o coração de esperança. Jubilam tanto que a terra estremece e os inimigos são tomados de medo.
                Tudo aponta para um final feliz. A hora da virada, a presença da Arca mudando o rumo da batalha e o povo de Deus vencendo... Mas nada disso acontece. Os filisteus vencem e Israel contabiliza 30 mil percas, os sacerdotes morrem, e a Arca , símbolo da presença e proteção divina, é roubada e levada para as terras inimigas. Eli recebe esse terrível relatório e cai da cadeira tendo o pescoço quebrado, sua nora grávida mediante tanta notícia ruim entra em trabalho de parto e não sai mais dele. Um dia para esquecer.
                Triste coisa é imaginar a Arca chegando, o coração dos descendentes de Abraão se enchendo de esperança e ocorrer essa derrota toda. Triste coisa é enchermos o coração de esperança e vermos resultados inesperados, trágicos e tristes.


  • ·         Esperança na mão de Deus

Mas a Arca na terra inimiga começa de novo aquela batalha. A Arca, e só ela, começa causar aflições nos inimigos. É como se Deus quisesse batalhar sozinho aquela batalha. E Deus, representado na Arca, sozinho vai vencendo o forte povo filisteu.
“A mão do Senhor veio contra aquela cidade, com muito grande vexação”.  Aquilo que 30 mil homens israelitas não conseguiram, Deus com uma única mão o fez. O que você não tem conseguido, coloque na mão desse Deus.
Os filisteus roubaram a Arca do Senhor, isso foi uma afronta muito grande. Mas os mesmos que afrontaram, tiveram que restituir a Arca, e ainda com presentes. Deus é justiça. O preço desse ato profano dos filisteus foi uma perca de 50.070 homens, fora as doenças nas cidades inimigas.

  • ·         A esperança precedida pelo arrependimento e sucedida pela vitória.

Samuel chama o povo ao arrependimento, à oração, ao jejum e abrir mão dos astarotes.
Nossas batalhas devem ser precedidas pelo arrependimento. Este mesmo que Samuel ensina, com oração, jejum e mudança de atitudes. Abrir mão daquilo que entristece o coração desse Deus que entra nas nossas batalhas.
Samuel ora pelo povo, e o povo vai para a batalha novamente. Mas dessa vez, a batalha foi favorável ao povo de Deus. Com Samuel orando, a Arca no meio da batalha, o povo se arrependendo, então “trovejou o Senhor aquele dia com grande trovoada sobre os filisteus.”
Foi uma vitória tão grande, que durante a vida de Samuel houve paz entre Israel e os filisteus. A esperança com arrependimento produz uma paz inexplicável em nossos corações.
Essa batalha se encerra com Samuel edificando um altar e chamando aquele lugar de Ebenézer: Até aqui nos ajudou o Senhor.
Ao final de cada batalha em sua vida, usando a arma do arrependimento que Samuel ensinou, tenha a esperança que você dirá: Ebenézer, até aqui nos ajudou o Senhor!

Em nome do General de Guerra,
Bp Erisvaldo Pinheiro (ministrado em 03/03/2013)

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