terça-feira, 19 de novembro de 2013

A voz de Ramá e o choro de Raquel

A voz de Ramá e o choro de Raquel
Assim diz o Senhor: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos; não quer ser consolada quanto a seus filhos, porque já não existem.
Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz de choro, e as lágrimas de teus olhos; porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor, pois eles voltarão da terra do inimigo.
Jeremias 31:15-16
 Bp Erisvaldo Pinheiro Lima 
Palavra ministrada em 14 de Novembro de 2013 
Vigília de Oração da Comunidade Evangélica Íntimos do Pai

Esta passagem está inserida num trecho do livro profético onde a mensagem de Jeremias passa de admoestações a consolações. O trecho que compreende os cap 30 a 33 é um conjunto de promessas de restauração do momento exílico que o povo judeu passava e uma futura restauração completa com a promessa da vinda do Messias. Vemos três atributos de Deus em ação no livro de Jeremias, seu juízo, sua benignidade e sua justiça (Jer 9.24). Seu juízo que condena o pecado, sua benignidade que levanta o pecador, duas ações opostas que somente podem ser feitas com sua justiça, o Cristo sendo condenado em nosso lugar.

Há de se entender as duas figuras de linguagem que aparecem no texto:

Ramá, um vila que distanciava 8 km ao norte de Jerusalém, local onde se reuniu os prisioneiros judeus para a deportação à Babilônia. É usada no texto como um lugar onde se ouve uma voz de lamentação e choro amargo.

Raquel, a terceira matriarca dos hebreus, a amada de Jacó, a mãe do conhecido José do Egito, aquela que fez a oração que é repetida por aqueles que querem gerar filhos espirituais pro Senhor “da-me filhos, se não morro!”. No texto em pauta, representa o choro do povo de Deus pela situação de uma geração perversa e consequente juízo divino.

Meditemos em três importantes verdades que há no texto do livro do profeta Jeremias, em seu capítulo 31, versículos 15 e 16:

1-      Deus escuta seu povo, mesmo sendo um obstinado povo


O povo fez por merecer o juízo de Deus. O povo estava num momento que era fruto de sua própria obstinação; um momento em que nossa natureza caída diria você está assim porque quis. Mas a natureza santa do Senhor diz uma voz se ouviu em Ramá. Deus escuta, o povo não merecia, mas Deus escuta, e sabe até o endereço da voz que chora, é em Ramá.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Um menino nos nasceu

Um menino nos nasceu para mudar nossa situação de envileceu para enobreceu
                           Envileceu nos primeiros tempos, a terra de Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos últimos tempos a enobreceu  ... Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

Isaías 9:1-6 (trecho)
Bp Erisvaldo Pinheiro Lima 
Palavra ministrada em 03 de Novembro de 2013


Uma das coisas que mais me faz admirar a Palavra do Senhor é essa capacidade que só ela tem de me encher da esperança de mudança. Um sentimento de que a situação vai mudar. Um outro tempo vai iniciar. E a mensagem é sempre de esperança mesmo, pois a mudança é para melhor!

Veja que no texto de Isaías as frases envileceu nos primeiros tempos e mas nos últimos tempos a enobreceu nos transmitem essa esperança de que o tempo vai mudar. Nos primeiros tempos uma situação difícil, mas virão os últimos tempos em que a situação será melhor.

De envileceu a enobreceu

Envilecer significa tornar vil, algo desprezível. Uma descrição que não queremos viver 
Enobreceu significa tornar nobre, glorioso. Uma descrição bem diferente da anterior.

Veja, querido leitor, que as situações são bem diferentes. Uma desprezível e outra gloriosa. A primeira não queremos nem passar perto. A segunda almejamos. A primeira é uma realidade que, por vezes, vivemos. A segunda é uma realidade que, por vezes, vemos tão distante. Mas é a nossa realidade.

Enquanto pecadores somos desprezíveis e envilecidos. E seríamos apenas isso... Mas um menino nos nasceu e um filho se nos deu, e aí está nossa esperança de mudança. Pelo menino que nos nasceu podemos passar do tempo de envileceu para o último tempo de enobreceu!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ó inimiga minha... conheça e combata a inimiga da família

O profeta Miquéias combate a inimiga da família, devemos fazer o mesmo.
Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa. Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá. Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, 
o Senhor será a minha luz. Miquéias 7:6-8


Bp Erisvaldo Pinheiro Lima 
Palavra ministrada em 30 de Outubro de 2013


Ó inimiga minha! Com ousadia Miquéias profetizou durante os reinados de três reis de Judá, Jotão, Acaz e Ezequias, num período compreendido entre os anos de 751 a.C a 687 a.C. Era um profeta do interior, nascido na pequena cidade de Moresete-Gate no sul de Judá, Miquéias conhecia bem a realidade do efeito da opressão nos mais humildes de seu tempo, conhecia o quanto a injustiça afetava a família. Sua palavra desmascarava o grandes de sua época, governantes corruptos, os falsos profetas, os sacerdotes ímpios, os mercadores desonesto e os juízes parciais. Um pequenino sendo usado por Deus contra os grandes. Observe a conflituosa família descrita pelo profeta e sua atitude de mudança com sua forte declaração ó inimiga minha e permita Deus falar contigo:

Triste realidade

Uma profecia escrita há mais de 2700 anos atrás, mas tão atual e que descreve tão bem o contexto de nossa geração atual. O filho que despreza o pai e a filha que se levanta contra a mãe, uma triste realidade de hoje. A Palavra do Senhor nos ensina que os filhos devem honrar seus pais (confira aqui a lista de versículos) e não há uma exceção no texto, deve-se honrar ou deve-se honrar! O retrato da família ainda foca na nora que está contra a sogra. Além da distância entres os filhos e os pais, há o conflito entre a esposa e a família do esposo. Mais uma vez o honrar pai e mãe se aplica aqui, uma vez que o casal é uma só carne, dois que se tornam um, o cônjuge deve honrar a sogra e o sogro como seus próprios pais!

Atitude de mudança

A triste realidade da família, com os filhos contra os pais, faz o profeta tomar (ou nos ensinar) uma atitude.
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