quinta-feira, 26 de abril de 2018

Infância e juventude de Jesus

 
  • Mt 2.13 "...Herodes há de procurar o menino para o matar"

Os dias que antecederam o nascimento do Senhor Jesus foram difíceis. Um recenseamento do governo obrigou o jovem casal a viajar por quilômetros (Lc 2.1-5). Maria, mesmo nos últimos momentos de sua primeira gravidez, teve que aceitar se instalar num estábulo aos arredores de Belém abarrotada de viajantes.


Seus primeiros dias foram envoltos num drama cinematográfico. Havia uma conspiração tramada no inferno para aniquilar o Filho de Deus recém-nascido. De fato, era a grande chance do inimigo de impedir o plano divino de redenção. O plano do mal era que "dando ela a luz, lhe tragasse o filho (Ap 12.4)." 


Judeus gostam de contar histórias para seus filhos. Jesus bem conhecia a história de seus primeiros dias. Ele sabe na pele o que é um nascimento difícil. Sabe bem, desde o início, o que era correr risco de vida



  • Lc 2.40 “... e o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. ”

Aos 12 anos, temos a primeira noção de que Jesus sabe que é o Filho de Deus. Seus pais já estão na viagem de volta para Nazaré há três dias quando percebem que ele desapareceu.


Onde Jesus estava?  No templo de Jerusalém!

Para onde Jesus foi? Para sua casa em Nazaré!


Mesmo ciente de que precisava “cuidar dos negócios do Pai” (Lc 2.49), o Senhor Jesus foi ajudar sua família. Seu primeiro campo missionário foi debaixo de seu próprio teto.


Que esse exemplo do Jesus adolescente seja notório para nós. Antes de púlpito, que ministremos em nossa casa. Antes de tentar ensinar algo na congregação, que ensinemos os nossos filhos no caminho. Antes da liderança eclesiástica, a liderança doméstica. Sendo uma “bênção” na igreja e, antes de tudo, dentro de casa. Que o Espírito Santo nos ensine isso!



  • ·         Mc 6.3 “... não é este o carpinteiro? ”.

Imagine uma casa simples, de uma cidade sem muita importância no mapa, de um país atravessando uma crise política, esta era a realidade do lar de Jesus (Lc 2.22-24). José e Maria ofereceram dois pombinhos no sacrifício do Templo. Era a oferta dos pobres.



Por não ser citado nas escrituras na fase adulta de Jesus, alguns comentaristas bíblicos sugerem que José morrera cedo. Se assim for, imagine uma família que sofreu uma grande perda. Imagine sete irmãos sem o sustento do pai. Esta era a realidade da família de Jesus. 


Antes de consertar corações e arrancar feridas nas pessoas, o Mestre Jesus consertou cadeiras e arrancou pregos de madeiras. Era lembrando pelos vizinhos apenas como “carpinteiro”. 


Nosso Senhor, em sua vida na conturbada região palestina, tinha as mãos sujas pelo seu trabalho, roupa suada e uma aparência comum (Is 53.2)


E por que o Filho mais admirável do céu suportaria a vida mais esquecida na Terra? Para te mostrar que ele sabe como você se sente.


Que o amor de Jesus Cristo seja bálsamo para tuas lembranças do passado.


Bp Erisvaldo Pinheiro Lima
Comunidade Evangélica Arca da Aliança
Estudo ministrado numa Escola Bíblica de Jovens, em 2010
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