quarta-feira, 19 de junho de 2019

Escatologia: as Bodas do Cordeiro



É o momento glorioso de união definitiva e eterna entre Cristo e sua igreja trasladada. É a união do noivo e de sua noiva. Do amado e de sua amada. Cristo e sua amada igreja unidos para sempre (Mc 2.19).

As bodas do Cordeiro ocorre logo após o tribunal de Cristo e antes de sua vinda. Passemos pelos versículos que trata desse glorioso momento:

Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. (2 Co 11.2)


Aprendemos três situações nesta passagem:

A noiva não se prepara por si mesma.
A noiva é preparada pela pregação e ensino de seu Apóstolo.
O propósito do Apóstolo Paulo é preservar a castidade da noiva.

A Igreja e os cristãos devem viver “até aquele dia” com a lealdade e a pureza de uma noiva ansiosa. A função de Paulo é preservar essa fidelidade.


Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. (Ef 5.25-27)

Cristo apresentará sua noiva a si mesmo. Isso mostra que o critério é de Cristo. A preparação é Ele que faz. Seu anel de noivado se dá pela entrega que fez no Calvário. Sua noiva se aliança no calvário, mas tem que ser adornada. Para corresponder aos anseios de seu noivo, a noiva precisa ser santificada. O anseio do noivo é que sua noiva não tenha mácula, nem ruga, nem coisa semelhante. O noivo possui duas ferramentas para isso. A lavagem da água, que se dá pelo batismo. E a outra ferramenta é a palavra, que se dá pelo ouvir (Rm 10.17). A igreja santificada por essas duas ferramentas do noivo é qualificada como gloriosa. Terá o galardão de participar da glória de Cristo diante do Pai.
Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus. (Ap 19.7-8)


Pentecost ensina que “o tempo aoristo, êlthen, traduzido por "chegadas", significa ato concluído, mostrando que as bodas já foram consumadas.”

Daniel 12.1-3 e Isaías 26.19-21 mostra que a ressurreição de Israel e os santos do Antigo Testamento não ocorre antes da vinda de Cristo

Apocalipse 20.4-6 esclarece que os santos da tribulação também não ressuscitarão até aquele grande dia

Embora estejam no Seio de Abraão/Paraíso, esses dois grupos deverão ter participação de espectadores. Mas será a igreja a ilustre protagonista das Bodas do Cordeiro.



Bodas do Cordeiro
Ceia das Bodas do Cordeiro
Refere se particularmente à igreja
Inclui Israel e as nações
Ocorre no céu
Ocorre na terra Lc 12.37


Em Mateus 22.1-14, em Lucas 14.16-24 Israel aguarda o retorno do noivo e da noiva. Israel é convidado, muitos recusam. Então o convite é estendido às nações.

A ceia ocorre durante o milênio. O convite ocorre durante o período da Tribulação. Muitos rejeitarão, e o convite será estendido para as nações... Esses santos que aceitam o convite se assentarão à mesa da ceia das bodas do Cordeiro, onde conhecerão o Noivo e sua amada Noiva. E assim, a igreja trasladada, ressuscitada e, agora, despojada, estará para sempre com o seu Cristo, refletindo para sempre a glória de Deus. Uma união eterna!

Na oração feita na última ceia (Jo 17), o Senhor Jesus faz 5 pedidos ao Pai. Enfatizo, para o plano escatológico, o último:
11 Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
17 Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim;
24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
Em seu último pedido, Cristo pede ao Pai que onde Cristo estiver, sua igreja esteja com ela também. O pedido é completado com uma explicação que mostra o motivo do pedido “para que vejam a minha glória que me deste”. Cristo quer mostrar a glória recebido do Pai para sua igreja. Por isso, as Bodas do Cordeiro é o momento em que o Noivo mostra à sua amada Noiva, toda sua glória recebida de seu pai.

Maranata!
Erisvaldo Pinheiro Lima
Estudo ministrado em Junho de 2019, na Igreja Santuário do Altíssimo
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