quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Escola de Profetas: Aos Coríntios





Escola de Profetas: Aos Coríntios     


Temos um retrato de uma igreja primitiva. Sem véus, sem empurrar a sujeira para debaixo do tapete, a carta do Apóstolo Paulo aos irmãos de Corinto expõe o cuidado pastoral e os problemas que acontecem numa comunidade cristã.

Cap 1
Coríntios parece ter sido uma igreja que iniciou fervorosa e com abundância de dons. Paulo os elogia dizendo que “nenhum dons vos falta”. Foi uma igreja fundada “em toda palavra e em todo conhecimento”. Um começo promissor, porém em pouco tempo perdeu força. Mesmo longe, Paulo sabia dos último acontecimentos daquela igreja e os exorta: “digais todos a mesma coisa”, “não haja dissensões”, “sejais unidos”.
A primeira problemática tratada na carta: A divisão interna. Nesses trechos, vemos alguns grupos que disputavam a razão entre si: “uns de Paulo”, “uns de Apolo”, “uns de Cefas”, “uns de Cristo”.  “Judeus pedem sinal”, “Gregos pedem sabedoria”. Paulo busca igualar todos, escrevendo “aos que são chamados”. Para que nenhum se ensoberbeça, Paulo os lembram que somos coisas: loucas, vis e desprezíveis chamados para “confundir” e “aniquilar” os “fortes” e os que “são”.

Cap 2
Paulo ministrava Cristo crucificado, Espírito e poder de Deus. O ensino pelo Espírito é indispensável, pois, é Ele que conhece “as profundezas de Deus”. Isso não pode ser compreendido pelo homem natural. Somente os espirituais podem discernir tudo, pois “temos a mente de Cristo”!

Cap 3
Paulo desejava falar sobre coisas espirituais e profundas, como no capítulo anterior. Mas, pelo estado espiritual da igreja, o apóstolo trata quase sempre de assuntos exortativos.

Cap 4
Discorre sobre dia a dia do pastor. Seus anseios e angústias para que a igreja seja aperfeiçoada. Como fundador dali, pergunta “irei ter convosco com vara ou com amor?”

Com essa pergunta, Paulo encerra o assunto sobre as dissensões e parte para as outras questões que estavam acontecendo em Corínto. Em cada capítulo ele vai ministrar sobre um assunto:

Cap 5 = Fornicação
Cap 6 = Letígio
Cap 7 = Casamento
Cap 8 = Alimentos

Cap 9
Paulo defende os direitos apostólicos de usufruir de sua obra. Parece que seu apostolado tinha sido questionado por um dos grupos internos dos coríntios. Precisamente sobre os financiamentos das missões. Na fundação desta igreja, Paulo ficou trabalhando com Priscila e Aquila no ofício da fabricação de tendas, até que Silas e Timóteo chegaram da Macedônia com a coleta das igrejas. Essa coleta pode ter sido questionada. Paulo argumenta que ele também tem os mesmos direitos dos demais apóstolos. Cita passagens de Dt 25.4 para dizer que “o que lavra deve lavrar esperança” e ratifica com a ordem do Senhor “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho”.

Cap 10
A passagem pelas águas do Mar Vermelho era um tipo de batismo nas águas. Esse batismo, porém, não garantiu uma vida posterior de santificação ao Senhor. O erro do povo de Deus no êxodo é figura para os dias atuais. Mesmo batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo seremos tentados a cometer os mesmos erros. Paulo faz essa lista de erros: cobiça, idolatria, prostituição, tentar ao Senhor, murmuração. Não podemos olhar para essa lista de forma descuidada, “aquele que está em pé, olhe que não caia”. Deus, pela sua fidelidade, nos oferece um escape para cada tentação que nos sobrevêm. Precisamos estar atentos para cada escape!
Do batismo para a Ceia do Senhor, como uma continuação da vida cristã. O cálice e o pão ministrados na Ceia do Senhor são a comunhão com o sangue e o corpo de Cristo. Da Ceia do Senhor para a vida cristã diária. Paulo ensina que devemos separar o que é lícito daquilo que convém, e o que é lícito daquilo que edifica. A liberdade de estarmos em Cristo deve ser usada para a Glória de Deus.

Cap 11  
O uso do véu pelas mulheres de Corinto. A observação dessa prática da cultura judia se faz necessária na cidade grega de Corinto. Lá se praticava o culto à deusa Afrodite. Um culto que contava com cerca de 1000 sacerdotisas que praticavam orgias em nome dessa divindade pagã. Essas sacerdotisas eram caracterizadas pela cabeça raspada. As mulheres cristã deveriam se distinguir delas, cobrindo suas cabeças. É uma doutrina que Paulo pede apenas à igreja dos coríntios. Não é base para salvação que o apóstolo trata na carta aos romanos. É uma questão interna de doutrina que pode, ou não, ser adotada por outra igreja local. Sobre isso, Paulo deixa a reflexão “Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta?”. Na nossa cultura, a resposta é sim. Não há nada de indecente em ver uma mulher com rosto descoberto. Essa questão, porém, para a igreja dos coríntios era muito indecente, pois a mulher ficava semelhante às sacerdotisas de Afrodite.

Cap 12
Paulo não quer que seu rebanho seja ignorante. Os coríntios precisam aprender sobre os dons espirituais. Os objetivos dos dons espirituais são:
  1. Fazer compreender que Jesus é o Senhor
  2. Aperfeiçoar a unidade e a diversidade da igreja. Os versículos 4 ao 6 mostram a Tri-Unidade de Deus. O mesmo Espírito, o mesmo Senhor e o mesmo Deus que “opera tudo em todos”. Essa união perfeita do Pai, Filho e Espírito é modelo e exemplo para igreja. A diversidade dos membros e a unidade do corpo.

Diversidade de dons espirituais:
  1. Palavra de sabedoria
  2. Palavra de ciência
  3. Dons de curar
  4. Operação de maravilhas
  5. Profecia
  6. Discernir espíritos
  7. Variedade de línguas
  8. Interpretação de línguas

Paulo ainda faz uma lista de dons ministeriais que são colocados numa ordem na igreja pelo próprio Deus: 1º apóstolos, 2º profetas, 3º doutores, e os outros: milagres, dons de curar, socorros, governos, línguas.

Os irmãos de Corinto (e nós também!) são ensinados a procurar os melhores dons. Isso é forte! Podemos desejar e buscar por esses dons. O Apóstolo, porém,  deixa bem claro que essa busca deve ser ciente de que “há um caminho ainda mais excelente”. Esse caminho ainda mais excelente é descrito no capítulo seguinte.

Cap 13
Ainda que eu... exercesse os melhores dons dessas listas, e ainda que eu exercesse esses dons de forma extraordinária, e não tivesse amor:
  1. eu seria como um metal que soa
  2. eu nada seria
  3. nada disso me aproveitaria

Para deixar esse ensino claro, Paulo define o que verdadeiramente é o amor, e o que não é (isso é bastante sugestivo):

O que é o amor: sofredor, benigno, folgar com a verdade, tudo sofre/crê/espera/suporta.
O que NÃO é o amor: invejoso, leviano, ensoberbecido, indecente, interesseiro, irritado, suspeita mal, folgar com a injustiça.

O amor deve ser aperfeiçoado, como um menino que vai crescendo e deixando as coisas de menino.

Cap 14
Devemos seguir o amor. Parece que esse caminho mais excelente pode se distanciar. Devemos segui-lo. Ao mesmo tempo que nos esforçamos em seguir, devemos procurar com zelo os dons espirituais, principalmente, o de profetizar.

Parecia que os irmãos coríntios estavam usando demais o dom de línguas. Paulo ensina que o que fala em línguas estranhas “edifica a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja”. Melhor, então, a profecia, que edifica todos. O dom de profecia não é adivinhar o futuro, e sim, falar “aos homens para edificação, exortação e consolação”. Isso não quer dizer que não se possa falar em línguas. Paulo disse “eu quero que todos vós faleis línguas estranhas”. Porém, mais que falar em línguas, é melhor profetizar ou interpretar as línguas estranhas, pois assim, toda igreja é edificada.

Paulo afirma que fala mais línguas que todos irmãos de coríntio. Mas prefere falar cinco palavras compreensíveis do que 10.000 palavras em língua desconhecida. São 25 versículos usados para ensinar que o dom de profecia é superior que o de línguas. Isso mostra duas coisas:
  1. Coríntios estava exercendo por demais o dom de línguas
  2. Coríntios não estava buscando os outros dons

O Apóstolo Paulo encerra o ensino de profecia e línguas dizendo: “procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar em línguas”. Todo uso de dons deve ser feito “decentemente e com ordem”

O culto que tem ordem, deve ter:
  1. Variedade de dons para edificação: salmo, doutrina, revelação, língua, interpretação.
  2. Falar em línguas com interpretação. Caso não haja, fale apenas consigo e com Deus.
  3. Falar dois ou três profetas, uns depois dos outros, e os outros julgarem.
  4. Interrupções para questionamentos.

Sobre esse último tópico, é válido lembrar que o versículo 34 não nos dá base para proibir as mulheres de pregar ou orar no culto. Esse ensino pode deve ser entendido com o versículo seguinte. As perguntas e interrogações deveriam ser feitas em casa. O culto não poderia ser interrompido para “tiras dúvidas”. Em 11.5 fica claro que as irmãs de coríntios oravam e profetizavam.

Cap 15
A apresentação do Evangelho:
  • Objetivo: salvação.
  • Condição: “se retiverdes tal como anunciado”.
  • Conteúdo: “Cristo morreu por nossos pecados”, “foi sepultado” e “ressuscitou ao terceiro dia”.
  • Validação pela Palavra: “segundo as escrituras”. A morte: Salmo 22.15-18, Is 53.6-7. A ressurreição: Is 53.10, Os 6.2.
  • Validação pelo testemunho: Cristo ressurreto foi visto por Cefas (1º apóstolo), os doze apóstolos, por quinhentos discípulos, por Tiago (o último apóstolo) e por Paulo.

O apóstolo e o Evangelho:
  • “como um abortivo”, “menor dos apóstolos”, “não sou digno de ser chamado de apóstolo, pois persegui a igreja de Deus".
Esta é a situação de Paulo. Mesmo assim, não parou! Prosseguiu. O evangelho caminha com aqueles que anunciam mesmo em situações desfavoráveis. O resultado:
  • “pela graça sou o que sou” (a igreja testemunha quem o apóstolo Paulo era).
  • “essa graça não foi vã”
  • “trabalhei mais que todos”

A igreja e o Evangelho:
  • A igreja precisa crer na ressurreição. Essa doutrina é importante no Evangelho. No Evangelho, nada pode ser retirado, nem acrescentado!

A obra celestial do Evangelho
  • Tema central: CRISTO RESSUSCITOU DOS MORTOS.
  • Cristo é as primícias dos mortos, sua ressurreição trata com a queda do homem.
  • O objetivo celestial do evangelho é entregar o Reino ao Pai. Isso acontecerá depois de Cristo sujeitar todas as coisas. Quando então, se sujeitará ao Pai.
  • Enquanto isso, Cristo segue reinando e pondo a todos os inimigos debaixo de seus pés. Cristo é a cabeça e os pés é a igreja (o corpo). Assim, será aniquilado o império, as potestades e a força.
  • O último mal a ser subjugada é a morte.
  • A morte será totalmente subjugada no dia da ressurreição dos mortos. Os ressurretos terão seus corpos incorruptíveis, em glórias e vigor. Esse dia será num momento, num abrir e fechar de olhos. Paulo prepara sua igreja para ser os que serão transformados. Nesse dia, se cumprirá a palavra: tragada foi ó morte na vitória!

A obra terrena do Evangelho:
Devemos ser firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor.

Fontes de pesquisas:

  • O Ministério da Palavra de Deus - Watchman Nee - Editora Clássicos
  • Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD
  • Novo Dicionário Bíblico- Jhon Davis - Ed Hagnos
Bp Erisvaldo Pinheiro Lima
Comunidade Evangélica Arca da Aliança
Ministrado em Fevereiro de 2015

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Escola de Profetas: O Evangelho segundo João (8ª aula)






Escola de Profetas: O Evangelho segundo João  (8ª aula)


O autor:
  • De Boanerges ao discípulo a quem Jesus amava
  • De discípulo de João Batista ao colo de Cristo
  • Do concerto das redes ao Evangelho anti-gnóstico



O Evangelho


João escreveu o que presenciou. Após sua profunda introdução, testifica o testemunho de João Batista, de quem era discípulo. Menciona o primeiro contato de Pedro com Cristo. Situação diferente dos sinóticos. André e João passam um dia inteiro na casa de Jesus, mesmo antes da chamada. Este Evangelho enfatiza o modelo de formar discípulos de João Batista. Aquele que faz o discípulo buscar água direto na fonte. Como na mulher samaritana, onde ela leva os samaritanos a Cristo. O modelo de formar discípulos pode ainda ser evidenciado com André levando Pedro a Cristo, Filipe fazendo o mesmo com Natanael e o próprio João Batista que leva André e João a Cristo.

  • CRER


Todo Evangelho gira entorno deste verbo. (3.16, 5.24, 6.28, 8.24, 9.35, 10.42, 11.26, 12.38… ) Alguns fatos se relacionam com este verbo:

Crer que Jesus é o Filho de Deus (5.17-18) Quando Jesus chama Deus de meu Pai, provoca a ira dos judeus. Este termo iguala Pai e Filho. É importante notar que João cita os filhos de Deus (1.12, 11.52, 12.34).

Crer que Jesus é a vida (10.18), onde Jesus disse tenho poder para dar e poder para tomá-la e em 10.28 dou-lhes a vida eterna. Os fariseus não creram (10.26). Isso é tão vital que Jesus ministra insistentemente aos fariseus, que mesmo com pedras nas mãos (2ª vez!), Jesus pede credes na obra.

Crer no amor de Jesus! O cap. 13 já começa o desfecho do livro. João testemunhou que Jesus amou seus discípulos até o último instante. Em 13.35 Jesus declara um novo mandamento, que seus discípulos amassem um ao outro, como Jesus os amou! Na verdade, todo Evangelho de João é uma declaração de amor. Não pense que esta declaração é feita em momentos de repouso e paz, pelo contrário, este Evangelho mostra a grande perseguição que Jesus sofria pelos judeus (fariseus), e ainda, a insistência de Jesus em liberar sua Palavra a seus perseguidores. Veja esses trechos: 12.37-38, 11.47-48, 12.42-43

Crer que Jesus é a videira e seus discípulos são as varas (15)

Quem crer passará por tribulações .


  • Diferencial

Vários textos desse evangelho o diferencia dos demais. Segue uma lista de algumas de suas particularidades:

Único Evangelho que menciona três Páscoas (2.23; 6.4; 13.1). Isso mostra uma visão mais rica de detalhes da obra ministerial do Senhor Jesus, pois abrange três anos de seu ministério. Duas purificações no templo também somente são mencionadas aqui. Mostra ainda várias viagens entre a Galiléia e Judéia. 

Não é um Evangelho para ser lido apressadamente. É um verdadeiro convite para leitura e reflexão de cada cena. A cada cena vemos um dualismo nos escritos: Luz e trevas (1.5 e 3.19), verdade e mentira (8.44), espírito e carne (3.6 e 6.63), terreno e celestial (3.12), Deus e mundo (3.16 e 8.23).

Pastor e ovelha. Esse dualismo é digno de nota. Pois mostra que o relacionamento do crente com Cristo não anula a participação da igreja. Embora esse dualismo destaque a ligação ovelha-pastor , ramo-videira, em seu final, Jesus ordena a Pedro que pastoreie suas ovelhas. 

Os destinatários desse profundo Evangelho também diferenciam dos sinóticos. O público era provavelmente de gentios. Esse pensamento se sustenta pelas citações dos grupos de judeus. Nos sinóticos são nomeados e aqui são apenas chamados de judeus. 

É o Evangelho dos encontros. Um total de 27 encontros de pessoas com Cristo! Uma leitura cuidadosa levará o leitor a um encontro com Cristo também. Tive três durante a preparação desse estudo. Renovante isso!

Jesus é auto denomina a verdade, o Espírito Santo é a verdade, a Palavra de Deus é a verdade que liberta (8.32) e purifica (15.5)

  • Pense nisso...



O Evangelho de João é uma grande declaração de amor. Não pense que esta declaração é feita em momentos de repouso e paz. Na verdade, este Evangelho mostra a grande perseguição que Jesus sofria pelos fariseus, e ainda, a insistência de Jesus em liberar sempre sua Palavra aos seus perseguidores.



Fontes de pesquisas:

  • O Ministério da Palavra de Deus - Watchman Nee - Editora Clássicos
  • Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD
  • Novo Dicionário Bíblico- Jhon Davis - Ed Hagnos
Bp Erisvaldo Pinheiro Lima
Comunidade Evangélica Arca da Aliança
Ministrado em Novembro de 2014

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Escola de Profetas: Atos dos Apóstolos (9ª aula)




Escola de Profetas: Atos dos Apóstolos


1- A força e exatidão das palavras do Senhor Jesus mostra a sequência dos acontecimentos    relatados no livro de Atos:

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas: (At 1.18)
  • Jerusalém (At 1 - 8)
  • Judéia e Samaria (At 8 - 12)
  • Confins da terra (At 13 - 28)

2- É o livro onde o Senhor Jesus levanta homens para realização de sua obra:

  • Em seu ministério terreno, levantou Pedro, que vai ser o personagem principal da primeira parte de Atos (At 1 - 11)
  • Em seu ministério no trono celestial, o Senhor Jesus levantou Paulo, que vai se tornar a figura central da segunda parte do livro (At 12 - 28)
Pedro

Paulo
At 9.36
ressuscita mortos
At 20.9
3.1
cura coxo
14.8
5.19
prisão e libertação milagrosa
12.7
8.14
impor as mãos para batismo no Espírito Santo
19.6
8.18
desmascara um mágico
13.6

  • Dois nomes ainda são dignos de serem mencionados, por terem sido levantados para cumprirem um propósito grandioso para a expansão do Reino, sacrificando suas próprias vidas: Estevão e Tiago.
  • Deus levanta homens com pré requisitos. O requisito para compor o seleto grupo dos 12 apóstolos era de que se conhecesse o Senhor Jesus desde o batismo até a ascenção. Para compor o grupo dos 7 diáconos era necessário ter boa reputação e ser cheio do Espírito Santo e de sabedoria.

3- O livro de Atos dá sequência ao Evangelho. Narra a história da igreja logo após a ascensão do Senhor Jesus. A história da igreja começa, de fato, quando se cumpriu a promessa: “Ao descer sobre vós o Espírito Santo”. 

A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes nos mostra que todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas. A partir daí, ajuntou-se uma multidão, que teve diferentes reações. Escrevo alguns adjetivos encontrados no texto e assim, temos uma noção de como foi esse dia, que foi um marco na história da igreja:
  • estavam confusos
  • pasmavam
  • se maravilhavam (duas vezes)
  • estavam suspensos, dizendo Que quer isto dizer?
  • zombavam, dizendo estão cheios de mosto




Fontes de pesquisas:

  • O Ministério da Palavra de Deus - Watchman Nee - Editora Clássicos
  • Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD
  • Novo Dicionário Bíblico- Jhon Davis - Ed Hagnos
Bp Erisvaldo Pinheiro Lima
Comunidade Evangélica Arca da Aliança
Ministrado em Novembro de 2014
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