Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas, as vossas candeias. (Lc 12.35) |
Bp Erisvaldo Pinheiro Lima
Palavra ministrada em 26/06/2013
Jesus libera uma palavra aos seus discípulos. Uma exclusividade oferecida aos seus seguidores: Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas, as vossas candeias.
Para entendermos a força desta palavra, vamos voltar um capítulo na narrativa do evangelista Lucas:
- Contexto
O contexto desta palavra era de um momento conturbado. Jesus estava sendo analisado e provado. Os fariseus acusara o Senhor de pacto com Belzebu, o príncipe dos demônios (Lc 11.15)! Enquanto outro tentava-o, lhe pedindo um sinal. De forma clara e direta, Jesus declara que "maligna é esta geração" (11.29) e cita a diferença dos tempos de Salomão e Jonas, quando a antiga geração buscara de longe a sabedoria do rei e os ninivitas que creram com a pregação do profeta. Enquanto que aquela atual geração estava diante de quem era muito maior que Salomão e Jonas, e mesmo assim não creram.
O contexto fica ainda mais conturbado quando um dos fariseus convida Jesus para um jantar (11.37). Espantados, os fariseus, logo, reparam uma possível falha em Jesus, aquele que se dizia filho de Deus nem se lavara para o jantar! Exagero dos fariseus, eu sei, mas um ato intencional do Senhor para desmarcará-los.
Esta era a deixa para o nosso Mestre liberar dois AIS contra os fariseus: o primeiro, evidencia a vanglória deles pela necessidade de serem notado e valorizado, enquanto o segundo já os identificam como sepulturas.
Os doutores da lei se sentem ofendidos e questionam Jesus: Mestre quando dizes isso também nos afrontam a nós. (11.45) Por isso, Jesus dispara contra os doutores da lei também: O primeiro AI é apontado contra a presunção dos doutores da lei em exigir atitudes do povo que eles mesmos não faziam. Falavam, mas não faziam. Exigiam, mas não davam o exemplo. O segundo AI é ainda mais confrontante, pois coloca nas mãos dos doutores da lei, o sangue derramado dos profetas e apóstolos.
A cena se segue com os fariseus e escribas apertando fortemente a Jesus, tentando fazê-lo de diversas coisas "a fim de apanharem de sua boca alguma coisa para o acusar" (11.54). Fazendo a multidão se aglomerar a tal ponto que Lucas descreve "muitos milhares de pessoas" (12.1) e Jesus faz algo que me surpreende: